Paleontólogos acham esqueleto que pode ser do maior dinossauro do país

No Brasil, também existe a terra dos dinossauros. Fica na região do Triângulo Mineiro e foi em Uberaba, a 490 quilômetros de Belo Horizonte, que paleontólogos encontraram o esqueleto que pode ser do maior e mais antigo dinossauro que viveu no país.

É um fóssil de titanossauro, um bichão com mais de 15 metros de comprimento, que só comia plantas e que teria vivido há 80 milhões de anos. Por enquanto, foram encontradas suas costelas, tíbias e vértebras. E sabe onde? Em um canteiro de obras de um condomínio. Uma retroescavadeira bateu na rocha onde estava o fóssil.

“Devido à proporção desta obra, uma obra muito grande, com escavações muito profundas, possibilitou que a gente fizesse este tipo de busca aqui”, conta Tiago Pantaleão, dono da construtora.

Os paleontólogos acreditam que na rocha estejam outras partes ósseas do dinossauro, inclusive o crânio. Se isso se confirmar, os pesquisadores afirmam que este será o maior achado paleontológico em área urbana do país.

“Acho que isso por si só já acaba tornando Uberaba na terra dos dinossauros. Já que todo mundo caminha em cima dos dinossauros todos os dias aqui e ninguém se dá conta disso”, diz Thiago Marinho, paleontólogo.

São 70 anos de pesquisas e todas as descobertas estão em um museu. No prédio, é possível ver as réplicas e fósseis das espécies que habitaram a região no período jurássico, há milhões de anos. Mas por que tantos fósseis de dinossauros nesta região de Minas Gerais?

“Primeiro, a quantidade de vida que existiu aqui entre 66 e 80 milhões de anos. Manadas de dinossauros carnívoros e herbívoros. Outra é a condição geológica. Boa parte que morria, era rapidamente sepultada por camadas de areia, cascalho e lama. E essa camada de areia e cascalho estava embebida numa salmoura de água rica em calcário. Então, isso tudo petrificava”, diz Luis Carlos Ribeiro, geólogo.

Segundo os pesquisadores, nesses anos todos de escavações foram descobertas, só em Uberaba, oito espécies de dinossauros. Três únicas no mundo. Como o grandalhão que recebeu o nome de Uberabatitan ribeiroi. A reconstrução deste tiranossauro, exatamente como ele era em vida, só foi possível depois da descoberta de uma vértebra em julho de 2014.

O trabalho e a pesquisa dos paleontólogos na nova escavação devem terminar só daqui a um ano. Até lá, a rotina na obra do condomínio vai ser bem diferente.

“Os funcionários, os operários de maneira geral, querem vir e vêm ver, querem vir com a família, até. Então, é interessante”, diz o dono da construtora.

“Nós estamos começando a descobrir. Provavelmente, virão muitas descobertas por aí, a partir desta”, diz Jaqueline Santos, professora.

 

Fonte: G1

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