Espuma do Rio Tietê que invadiu avenida em Salto/SP vira lama e sujeira

A espuma que tomou conta do rio Tietê em Sato (SP) e invadiu uma rua da cidade na manhã desta quinta-feira (9) se transformou em uma lama escura. Durante a tarde, a cena na Avenida Castro Alves, próxima ao complexo da cachoeira, mudou por conta do calor que ajudou a dissipar a espuma preta e fez sobrar a água e sujeira. A poluição provocou muitos danos ao meio ambiente e entristece os moradores da região.

O local alagado atraiu muitos curiosos para ver as garrafas pet boiando na correnteza entre galhos e muito lixo. Além disso, muitas pessoas aproveitaram para ver o trecho que transbordou e se tornou um ponto turístico da cidade. A avenida continua interditada e os trabalhos de limpeza estão sendo elaborados.

A moradora Marli dos Santos diz que viu a paisagem incomum pela televisão, mas que de perto é muito pior. “O cheio aqui é impressionante e esse lodo é horrível”, comenta a auxiliar de enfermagem.

O acumulado de chuvas nos primeiros oito dias de setembro atingiu 65% do esperado para todo o mês na região de Sorocaba (SP), de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram registradas desde a última terça-feira (1º) 47,6 milímetros de precipitação, volume que representa mais da metade dos 72,2 mm esperados para setembro.

Fenômeno frequente – De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a formação de espumas, como ocorre frequentemente no Tietê ao longo das cidades de Santana de Parnaíba, Salto e Pirapora do Bom Jesus, é reflexo da poluição despejada no rio.

“Vi a espuma de casa, logo que acordei hoje [quarta] e desci para fazer as fotos”, conta o autônomo Paulo Conti. Segundo ele, a espuma chegou a atingir uma praça próxima ao complexo da cachoeira, um dos principais pontos turísticos da cidade. “O rio está totalmente fechado pela espuma, numa intensidade que não se via há bastante tempo. O cheiro é muito ardido”, afirma.

Avenida interditada – De acordo com a prefeitura, parte da avenida Castro Alves está interditada, na altura da ponte e sem prazo de liberação. “O rio está com muita vazão e houve alteração na cor da água, provavelmente muito por conta da chuva em São Paulo também”, disse a assessoria de imprensa.

Conti explica que a água passa bem rente à ponte, que acaba sendo invadida pela espuma do rio Tietê. “Acho que a quantidade de espuma ainda pode aumentar quando a água da chuva que caiu na capital começar a chegar aqui na região”, diz.

 

Fonte: G1

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