Enormes pegadas em lago na Mongólia intriga especialistas

As grandes pegadas foram descobertas nas margens do lago Khyargas pela primeira vez em meados dos anos 80, quando os membros de uma expedição geológica conjunta entre soviéticos e mongóis, dirigida por Viktor Yarmolyuk, acamparam à beira desse lago. Nos anos seguintes, os geólogos voltaram a acampar no mesmo lugar por diversas vezes.

Os cientistas observaram vários grupos de pegadas relativamente frescas que estendiam-se por 1,5 quilômetros a partir da água, como se vários répteis saíssem da água e até descansassem algum tempo na areia.

As hipóteses de que os rastros pertençam a um animal terrestre ou tenham sido deixados por pessoas foram descartadas, tal como a possibilidade de serem o resultado da ação das ondas ou do vento. As margens do lago Khyargas são um local desértico e desabitado, as povoações mais próximas se encontram a uma centena de quilômetros e os nômades com os seus animais, assim como os visitantes da única estância de turismo das proximidades, não se aproximam do lago. Para adensar o mistério, numa das noites os geólogos acampados na margem ouviram um rugido vindo do meio do lago.

Contudo, ainda não foi organizada uma expedição científica séria para estudar as margens do lago mongol, mas não faltam exploradores-amadores que investigam o fenômenos. Um destes exploradores afirma ter encontrado no local ossos que não podem pertencer a nenhum animal da Mongólia.

Além disso, os exploradores observaram rastros na margem semelhantes aos deixados por um barco que tenha sido arrastado. Mas no lago Khyargas não há qualquer tipo de embarcação.

O zoólogo Valeri Nikolaev, investigador no Parque Nacional de Valdai e que teve ocasião de visitar o lago Khyargas, partilha todas as suposições sobre a existência de um gigantesco réptil ancestral. As pessoas evitam esse lago precisamente devido ao medo perante o animal desconhecido que eles chamam de “baleia”, considera Valeri Nikolaev:

“A população mongol local, mesmo que se aproxime da margem, nunca demonstrou qualquer interesse pelo lago. Entretanto, os que habitam relativamente perto do lago Khyargas dizem que o lago é povoado por seres de grande porte. Claro que isso é uma lenda, são crenças mitológicas, mas a cultura regional apresenta vários casos em que as buscas dos animais começavam com histórias fantásticas, mas terminavam tendo sucesso. Tomemos como exemplo o panda, urso do bambu, ou o “fóssil vivo” celacanto, que é um peixe que não se modificou nos últimos 400 milhões de anos, ou o ocapi da família das girafas – todos eles já foram em tempos apenas lendas.”

O mostro do lago Khyargas pode ser um animal que tenha sobrevivido desde a era pré-glacial. Nas partes mais meridionais do planeta, incluindo a Ásia Central, nem tudo ficou coberto por gelo. Os cientistas consideram os lagos mongóis desta região como parte de um antigo mar do Pleistoceno e o seu peixe, o tal Oreoleuciscus potanini que pode ser o alimento do réptil misterioso, como uma espécie relítica.

Observações posteriores, com a participação de cientistas importantes e usando equipamento adequado, poderiam desvendar esse mistério da natureza. Mas por enquanto o grupo corajoso de Igor Grishin não consegue aumentar a sua expedição. Até parece que as margens desérticas e desabitadas do lago, parecidas com a superfície marciana, assustam ou não deixam aproximar as pessoas.

Os exploradores, no entanto, não desistem e esperam que no próximo ano consigam repetir a expedição juntamente com representantes da ciência oficial.

Fontes: Voz da Rússia

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