CGPRO discute Operação Integração

Coordenadores regionais e gestores de unidades de conservação se reuniram na última semana para consolidar a Operação Integração. Durante o evento, que aconteceu na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade em Brasília, os participantes apresentaram os principais desafios de cada região e produziram o plano de fiscalização simplificado em cada uma das nove frentes que compreendem o arco do desmatamento na Amazônia, além de pactuarem os tetos orçamentários e padronização de procedimentos operacionais, como cadeias de comando e processo de recrutamento.
 
A ideia geral da Operação Integração é concentrar e direcionar os esforços para diminuir as causas e os efeitos do desmatamento. Para isso, a Coordenação Geral de Proteção (CGPRO) identificou, com o auxílio da Divisão de Monitoramento e Informações (DMIF), as áreas de pressão e de desmatamento. “As áreas de pressão são aquelas que, por diversos fatores, possuem uma tendência ao desmate na UC”, explica o coordenador de Fiscalização, André Alamino. "Unidades de conservação com pressões grandes não necessariamente possuem desmatamento significativo em seu interior, mas como o foco da Operação também é inibir a causa do desmatamento, proteger essas áreas é essencial”, complementa Alamino.
 
Todas as coordenações gerais na Amazônia estarão envolvidas nas nove frentes de combate: o Mosaico 163; a Reserva Biológica do Gurupi; a região do Vale do Jamari; a região da Floresta Nacional do Bom Futuro; a região da NGI Altamira (Terra do Meio); o Sudeste do Amazonas (NGI Humaitá); o Oeste de Rondônia; o Sul do Amazonas e a região da Reserva Extrativista Chico Mendes.
 
Outra característica dessa operação é a chamada Gestão por Território. Por meio das análises da CGPRO constatou-se que é mais eficiente proteger territórios formados pelas UCs do que promover ações pontuais. “Neste sentido, é importante que haja o entendimento que a interação que as pressões exercem sobre unidades concentradas em determinado ponto”, destaca o Diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (DIMAN).
 
Os coordenadores regionais agirão como integradores das estratégias e processos, impulsionando a fomentação de parcerias com instituições locais como secretarias de meio ambiente e polícias militares de cada estado. Segundo Alamino, será uma oportunidade de engajamento ainda maior dos coordenadores regionais. “Com o desenho da Operação Integração, vamos estimular ainda mais a participação do coordenador regional, que terá um papel de articulação das parcerias locais, empoderando a CR”.
 
Implementação das unidades
O papel principal das UCs não é somente de salvaguardar a flora e fauna nativas, especialmente as que estão em perigo de extinção, mas também de promover a pesquisa, o uso público e a produção sustentável das populações extrativistas e tradicionais. Por isso, a Operação Integração também visa a efetiva implementação das unidades. O desmatamento denota não somente a degradação da flora nativa, mas também pode acarretar na diminuição de habitats; na diminuição da produção e consequentemente na renda e empoderamento das populações extrativistas; e também no aumento dos conflitos fundiários.


Quando a sociedade utiliza as unidades, seja para finalidade científica, educativa ou recreacional, as pressões e os conflitos tendem a diminuir. “Buscamos integrar também os esforços de fiscalização com outras áreas como pesquisa, consolidação territorial, produção sustentável e uso público. Por isso entendemos que a Operação Integração também veio para consolidar estratégias e esforços do ICMBio como um todo”, finaliza Alamino.

(Fonte: ICMBio)

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