Novidades para causar menos impacto ao meio ambiente

Preservar o meio ambiente, tratar efluentes, dar o destino correto aos lixos urbano e industrial e buscar fontes alternativas de energia também gera negócio. Em Bento Gonçalves, até sexta-feira, a Feira Internacional para o Meio Ambiente (Fiema) apresenta tecnologias e pesquisas brasileiras e de 10 países para melhorar a relação entre produção e proteção à natureza.

Na quinta edição, a feira conta com 300 expositores, sendo 40% deles de fora do Rio Grande do Sul. A busca por negócios além do Estado foi focada em novidades que podem ser aplicadas no cotidiano de todos os brasileiros e também nas indústrias locais. A expectativa é de que 20 mil pessoas visitem a feira.

— O Estado é pioneiro em legislações ambientais, e a feira se destaca por apresentar o que há de mais recente em pesquisa e tecnologia para o nosso mercado e todo o Brasil — diz a diretora executiva da Fiema, Fabiane Locatelli.

Entre as novidades, destacam-se tecnologias vindas da Alemanha e da Itália, que se aproximam da feira por terem pesquisas de ponta e terem realidades de produção similares com o sul brasileiro. O desenvolvimento de uma máquina que processa o bagaço da uva transformando-o em matéria-prima para combustão, por exemplo, está diretamente relacionado à realidade de Bento Gonçalves.

Mas outros exemplos revelam a preocupação com a situação de qualquer cidade, como a separação automática do lixo urbano e o tratamento de esgoto por meios biológicos e com menor gasto de energia.

Serviço

— O que: Fiema - Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente

— Quando: Até sexta-feira, das 10h às 19h

— Onde: Parque de Eventos (Alameda Fenavinho, 481), Bento Gonçalves

— Quanto: Entrada gratuita

— Credenciamento: na hora ou pelo site da feira


O que ver na Fiema

— Sistema de aeração para esgoto

Já utilizada em tratamento de esgotos de algumas cidades, a tecnologia por aeração está mais eficiente e menos custosa. O equipamento, instalado em um tanque de tratamento de esgoto sanitário ou industrial, injeta oxigênio para alimentar as bactérias.

Elas se proliferam e, por um processo biológico, fazem a limpeza do esgoto. É possível ter remoção de quase toda a carga orgânica do esgoto por esse sistema, consumindo a metade da energia necessária em outros sistemas.


— Vila Sustentável

A construção de uma vila mostra que a preocupação individual com o meio ambiente pode se tornar coletiva, com práticas em rede, e oferecendo serviços mais próximos das comunidades. A energia eólica ou solar pode ser captada e distribuída entre as casas.

O tratamento do esgoto e da água pode também ser feito localmente, evitando poluição que atinja uma cidade inteira. Os jardins podem ser aproveitados com paisagismo natural, com uso de alimentos e ervas medicinais.


— Luminária de rua solar

A luminária de rua ligada na energia elétrica pode ser substituída por lâmpadas de led carregadas pela energia solar. Cada poste tem uma painel que capta energia solar com capacidade de abastecer duas lâmpadas de 80w, 60w ou 40w.

Com maior poder de iluminação, uma luminária de led de 80w tem a mesma capacidade de iluminação de lâmpadas comuns de 400w. Seu custo é de cinco a 10 vezes superior a uma luminária comum, com duração de 10 a 12 anos.


— Seletor de lixo urbano

O misto de tecnologia italiana com peças nacionais cria possibilidades de dar um destino sustentável ao lixo urbano. Por meio de máquinas seletoras de lixo, é possível que se separe metais, plásticos e outros itens recicláveis do lixo orgânico. O lixo entra na máquina dentro da sacola e começa a separação do que é metal, orgânico, vidro, plástico, dando destinos separados para cada tipo de lixo.

Depois, todo o lixo processado é triturado em tamanhos diferentes, conforme a necessidade para cada item. Há máquinas de 500 quilos a módulos de 42 toneladas. Para uma cidade com 3 milhões de habitantes, poderia ser instalado um sistema com três linhas com capacidade de processar 40 toneladas por hora.

O investimento giraria em torno de R$ 20 milhões para cada linha No Brasil, o sistema deverá ser instalado de forma pioneira em Curitiba.


— Pelletizadora de bagaço da uva

Da região vinífera da Alemanha, o instituto Agroscience apresenta uma máquina que transforma o bagaço e o engaço (cabo) da uva em pellets — pequenos cilindros, sólidos que servem de matéria para a geração de energia por meio da combustão.

A máquina desidrata o bagaço e engaço da uva, mói e agrega o produto formando um cilindro sólido, chamado de pellet, com 5 centímetros de comprimento por 2 centímetros de diâmetro. Os pellets podem substituir madeira e carvão em caldeiras que precisam de matéria-prima para gerar energia por combustão. 

 

Fonte: Zero Hora

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