Campanha “Saco é um saco” volta em 2014, decidem MMA e Abras

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) devem lançar, em 2014, uma nova campanha de redução do uso de sacolas plásticas. Aproveitarão o sucesso da campanha “Saco é um saco”, que, em 2010, possibilitou a redução do consumo de 5 bilhões de unidades e iniciou uma mudança de atitude por parte dos consumidores.

A nova campanha vai chamar a atenção para a responsabilidade compartilhada, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A informação é da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Mariana Meireles. Ela participou, nessa terça-feira (3), de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados sobre soluções para o uso indiscriminado de sacolas plásticas no país.

Tendência de alta - Dados da Abras, que representa 83,6 mil pontos de varejo e atende 25 milhões de consumidores por dia, revelam que em 2012 o consumo de sacolas plásticas aumentou. Para 2013, a tendência de alta se mantém. Pesquisas feitas pelo MMA apontam que 27% dos consumidores apoiariam a proibição da distribuição do produto nas gôndolas dos supermercados e 60% dos entrevistados concordam com a aprovação de leis que limitam seu uso. Acordo setorial entre a Abras e o MMA prevê uma redução de 30% na oferta do produto nos supermercados esse ano e 40% até 2015.

O grupo de trabalho encerrado em agosto para discutir os termos de um possível acordo para limitação do consumo e distribuição das sacolas encerrou sua atividades em agosto sem um consenso. Para a secretária, é elogiável o esforço coletivo que envolveu todos os setores. Ela considerou compreensível a falta de um acordo, devido à falta de pontos de convergência dos interesses.

Mariana Meirelles esclareceu que o MMA não defende o banimento das sacolas, mas, sim, a redução e uso consciente do produto. O fim da distribuição gratuita aos consumidores e a realização de campanhas de educação ambiental são, segundo ela, medidas de impacto positivo no consumo desenfreado. Reconhecendo que a cobrança é de difícil operacionalização Mariana ressaltou que o caminho é fazer novas campanhas de redução.

Participaram também do evento Wanderley Baptista, especialista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Camila Valverde, da Abras, Alfredo Schmitt, da Associação Brasileira de Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis e Sebastião dos Santos, presidente da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro.

 

(Fonte: MMA)

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