Amazônia vai virar savana? Não é bem assim, diz novo relatório do IPCC

Um dos debates mais acalorados no meio científico, determinar se a Amazônia vai ou não virar savana por conta das mudanças climáticas, deve ganhar novos contornos, dessa vez menos pessimistas.

Segundo o jornal Estado de S. Paulo, que teve acesso ao rascunho da segunda parte do IPCC, o painel de cientistas do clima da ONU, que será divulgado no dia 31 deste mês, as chances da maior floresta tropical do mundo passar por essa transformação são menores do que previsto anteriormente.

A mudança nas previsões se deve ao aumento das informações e estudos disponíveis sobre a região às quais os cientistas agora têm acesso.

Já se vão sete anos desde que a previsão sobre o processo de “savanização” foi feita, no quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

Na ocasião, acreditava-se que a seca e as temperaturas elevadas associadas ao desmatamento levariam a Amazônia a perder biomassa, tornando-se menor e mais semelhante ao cerrado brasileiro.

O modelo usado para aferições, destaca o jornal, estimava muito para baixo o regime de chuvas na região. “Falava em uma média de 1.400 a 1.500 mm quando a medida nas estações meteorológicas ficava em mais de 1.700 mm. Esse erro na modelagem inicial acabou levando aos resultados mais catastróficos”.

Os cientistas não afastam, no entanto, o risco da Amazônia sofrer com uma redução das chuvas e com secas mais severas em sua parte leste.

Tal mudança, contudo, diz o rascunho, não deve provocar transformações na composição da floresta, como previa o Painel de 2007.

Hoje, a maior preocupação dos cientistas ouvidos pelo jornal é com o fogo causado por queimadas ilegais, que em tempos de seca se alastram pela floresta e geram grandes perdas de cobertura vegetal.

 

Fonte: planeta sustentável

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