Impacto diferente do clima nos polos ainda é um enigma

Em décadas recentes, cientistas têm observado um enigma nos lados opostos do planeta: o Ártico aqueceu e perdeu constantemente gelo do mar, enquanto que a Antártica esfriou em muitos lugares e mesmo ganhou mais gelo no mar.

Agora, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) têm uma compreensão melhor do que há por trás da resposta assimétrica das regiões polares à mudança do clima induzida pelo homem.

Em estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society na semana passada, John Marshall, professor de oceanografia da instituição, e colegas investigaram o fenômeno considerando a dinâmica do oceano.

Por causa de sua capacidade de absorver e transportar enormes quantidades de calor, ele tem um papel crítico na mudança do clima.

Os autores argumentam que a circulação oceânica pode explicar a assimetria.

Em simulações de computador de oceano e clima, o excesso de calor das emissões de gases de efeito estufa é absorvido pelo Oceano Sul em torno da Antártica, e pelo Atlântico norte, mas não permanece nestes locais.

Em vez disto, o movimento do oceano redistribui o calor.

No Oceano Sul, correntes de ventos fortes que sopram em direção ao norte empurram o calor para o equador, longe da Antártica.

No Atlântico Norte, um sistema separado de correntes leva o calor para o Ártico.

Assim, enquanto a Antártica tem um aquecimento apenas moderado, as temperatura no Ártico sobem com rapidez, acelerando a perda de gelo e intensificando o calor na atmosfera da região.

Os cientistas também acrescentam confiança às previsões existentes de grandes mudanças ao norte no futuro.

Em meados do século, o Ártico poderá estar completamente livre de gelo do mar nos verões.

O estudo descobriu ainda que o buraco de ozônio sobre a Antártica provocou uma breve pausa na perda de gelo do mar na região.

“Em torno da área, o buraco pode ter atrasado em décadas o aquecimento devido a gases de efeito estufa. Sou tentado a especular que este período é o que estamos atravessando” disse Marshall, de acordo com a Nature World News.

 

Fonte: Planeta Sustentável

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